Sou fã incondicional de camisas brancas e de saias longas, não só para noites de gala, mas para o dia a dia. Logo, vocês podem imaginar como admiro o trabalho de Carolina Herrera, venezuelana que venceu nesse mercado tão competitivo e restrito da alta-costura internacional. Maria Carolina Josefina Pacanins y Nino radicou-se em New York e passou a vestir Jaqueline Kennedy Onassis em seus 12 últimos anos de vida.
O traço marcante de CH são as camisas brancas de gola alta, sem grandes exageros, valendo a tese de que o menos é mais. As saias longas e curtas evidenciam a feminilidade da mulher latina, cujas pernas bem torneadas enriquecem seus modelos.
Já estabelecida no mundo da moda, a marca CH aventurou-se, com sucesso, no ramo dos perfumes, ganhando e fidelizando um mercado masculino com o seu 212, criado por sua filha Carolina Adriana, em 1997. A proposta da fragrância era a de recriar o estilo vanguardista da vida novaiorquina.
Outra aposta de Carolina Herrera é o seu CH MEN, perfume masculino com notas de sândalo, baunilha, açafrão, relva, flores de violeta, vetiver e jasmim. O frasco remete às chiques malas de couro artesanal, com traços bem masculinos e discretos.
Seu trabalho também tem envolvimento com causas sociais. Em 2010 CH lançou, em parceira com as Lojas Renner, um perfume cujo renda seria revertida para o combate ao câncer de mama. O lançamento mundial se deu aqui no Brasil. Sobre isso há uma postagem anterior que você pode encontrar noíndice de marcadores deste Blog.